sábado, 4 de abril de 2009

Necessidades:

+ Vida – XXI

Eu quero menos email e mais carta;
Eu quero mais bilhetes e menos sms;
Eu quero mais “que legal!” e menos “chata!”
Eu quero mais “vem cá...” e menos “esquece!”

Eu quero menos MSN e mais olho a olho;
Eu quero menos i-pod e mais sua voz;
Eu quero mais trigo e menos joio;
Eu quero menos só você e mais só nós.

Eu quero menos revistas e mais livros bons;
Eu quero menos “gata” e mais “querida”;
Eu quero mais silêncios e menos sons;
Eu quero menos a cópia de life e mais o nosso original de vida.

Eu quero menos scrap e mais sussurro;
Eu quero menos You Tube e mais violão;
Eu quero mais claro entre nós e menos escuro;
Eu quero menos fingimento e mais coração.

Eu quero mais parque e menos academia;
Eu quero menos desculpas e mais amasso;
Eu quero mais contentamento e menos melancolia;
Eu quero menos emoction e mais abraço.

Eu quero menos Nickname e mais meu nome;
Eu quero menos revolta e mais perdão;
Eu quero menos internet e mais telefone;
Eu quero mais ciúmes e menos traição.

Eu quero menos clichês e mais improviso;
Eu quero menos Google e mais enciclopédia;
Eu quero mais surpresa e menos aviso;
Eu quero consultar mais idosos e menos Wikipédia.

Eu quero mais almoço em família e menos cinema;
Eu quero mais compromisso e menos rolo;
Eu quero mais entendimentos e menos dilema;
Eu quero menos “ficar” e mais namoro.

Eu quero menos drink e mais bebida.
Eu quero menos felling e mais sentimento
Eu quero menos fast-food e mais comida
Eu quero menos “se juntar” e mais casamento.

Eu quero mais sonhos bons e menos dura realidade;
Eu quero menos tec e mais retrô;
Eu quero menos mentira e mais amizade;
Eu quero menos paixonite e mais amor.
*Rosi Bueno*

quarta-feira, 1 de abril de 2009

ODE(io) A(o) SOL

Ó Sol, que vens com seu terno brilho,
que já vens a janela adentrando
e o local onde fico iluminando,
deixa-me fraca, febril e sem estilo.




Ó Sol que me ilumina, me esquenta.
Tu, que já vens abençoar meu ser
com seu brilho, seu calor; Penso atenta:
por que, então, atrapalha-me a aprender?




Que seria de nós sem tu n'altura?
Se te acabasse, morremos de dor.
Mas se tu me matasse de calor,
no máximo, me choram à sepultura.


Sol e pó de giz que acabam comigo:.
me fazem perder o ar e a razão.
Estou a procurar algum abrigo
até que acabe este outonoverão.


Ó Sol, tu que é tão alto e tão belo,
enquanto eu tão fraca e sem valor.
Mas estou a arrancar-me o cabelo
para te trocar pelo ventilador.


Sol, que cresce a planta, que as águas seca
e que atiça em aula o meu delírio,
como é tão penoso este meu martírio
para, ao fim, poder usar a tal beca.


"Eis o poder do Sol em um poeta".


*Rosi Bueno*


01/04/2009 na aula de Química...