Ó Sol, que vens com seu terno brilho,
que já vens a janela adentrando
e o local onde fico iluminando,
deixa-me fraca, febril e sem estilo.
Ó Sol que me ilumina, me esquenta.
Tu, que já vens abençoar meu ser
com seu brilho, seu calor; Penso atenta:
por que, então, atrapalha-me a aprender?
Que seria de nós sem tu n'altura?
Se te acabasse, morremos de dor.
Mas se tu me matasse de calor,
no máximo, me choram à sepultura.
Sol e pó de giz que acabam comigo:.
me fazem perder o ar e a razão.
Estou a procurar algum abrigo
até que acabe este outonoverão.
Ó Sol, tu que é tão alto e tão belo,
enquanto eu tão fraca e sem valor.
Mas estou a arrancar-me o cabelo
para te trocar pelo ventilador.
Sol, que cresce a planta, que as águas seca
e que atiça em aula o meu delírio,
como é tão penoso este meu martírio
para, ao fim, poder usar a tal beca.
"Eis o poder do Sol em um poeta".
*Rosi Bueno*
01/04/2009 na aula de Química...
quarta-feira, 1 de abril de 2009
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3 comentários:
simplesmente perfeito! você escreve tão bonito, tão suave... você faz o poema, a escrita ser simples, porèm perfeito, não hà esforco, você escreve com a alma Rose ! Parabèns, sua alma è encantadora !
beijos
Daianny Ribeiro
rsrs...
Day!!!
Nossa, este é um dos comentários mais lindos que já recebi...
Custumo escrever com caneta mesmo, mas se você diz que escrevo com a alma, quem sou eu para contender? rs...
Agora, falando sério: um dia ainda conseguirei domar minha alma para escrever, não só com ela, mas também para ela e sobre ela.
Você diz não haver esforço, mas digo que há, sim. A diferença é que o prazer supera o suor do processo de escrita...
Agradeço-te, sua alma também é um encanto, acredite.
Outros beijos,
Rosi
Rosi meu amor!
Muito divertida sua "Ode" HAUHAUAAH
Adoro sua fina ironia; é tão incrível que tudo flua sem esforço! E tudo em meio a uma aula de cálculo esqui-não-sei-das-quantas rs
Enfim, não vou me demorar, faço minhas as palavras da Daianny!
Beijão, querida!
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